AS DUAS VIRTUDES ESSENCIAIS PARA O CONSELHEIRO (E OUTROS...)
- CELINT
- 1 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Por Wanderlei Passarella - Founder & Chairman no CELINT
Quer saber quais são e ganhar um enorme handicap?
Sempre que o assunto é competências a exercer em uma função, há um rol delas que se mostram mais desejadas, dependendo das demandas específicas da atividade.
Da mesma forma, quando o assunto é Governança, escrevi em meu livro publicado pela Alta Books – “Conselheiro de Empresas: o que você precisa saber para uma carreira promissora” - sobre as mais importantes competências e conhecimentos, em três níveis: um núcleo básico, outro intermediário e, por fim, um avançado, conforme figura aqui no post, que se encontra no capítulo 9, pg. 202, do citado livro.
Mas, ao longo do tempo, e trabalhando com milhares de Conselheiros formados nos programas do CELINT - Centro de Estudos em Liderança e Governança Integrais, percebi que duas virtudes, ao nível pessoal e ligadas à postura de vida, são as características mais essenciais ao bom desenvolvimento da função de Conselheiro, porque formam uma base segura sobre a qual pode-se construir as devidas competências. São elas: a disciplina e a resiliência, como expliquei em minha palestra no V Fórum de Governança do CELINT, realizado no dia 26/10/24.
A disciplina é a mãe de todas. Profissionais disciplinados são os que mais decolam quando decidem iniciar uma carreira de Conselheiro. Disciplina é requerida para criar um plano de desenvolvimento e formações que vão além do óbvio e mergulham no que é fundamental. E, também, é a disciplina que permite uma constância de propósitos em contatos e networking específicos para Conselheiros.
A resiliência complementa a disciplina. Pois, se é preciso a segunda para ter segurança técnico/prática de como atuar e, ainda, para abrir portas, a primeira oferece a capacidade de não desistir frente aos percalços e contrariedades que um Conselheiro vai enfrentar. Trabalhar em empresas familiares, de capital fechado, requer o traquejo de “envergar” com o vento e voltar ao mesmo ponto, mas também a capacidade de se “conformar”, plasticamente, aos requisitos das circunstâncias daquele negócio familiar específico. Essa dicotomia é resiliência na sua mais pura acepção.
Sempre digo que se tornar um Conselheiro se parece mais com correr uma maratona do que competir em uma corrida de cem metros. Há, além de competências necessárias, algumas virtudes desejadas, às quais só se alcança com um processo de transformação pessoal. Se você quer se desenvolver nessa função leve em conta estas dicas e não esmoreça: tenha uma meta de longo prazo e a persiga com tenacidade. Vale a pena!
Avante!!!
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