Por Wanderlei Passarella - Founder & Chairman no CELINT
Cada um de nós tem histórias com chefes ou colegas de trabalho que manifestaram comportamentos característicos dos psicopatas: falta de empatia, desconsideração pelos sentimentos alheios, frieza na execução de atividades potencialmente destrutivas, e outros…
Nesta reportagem da Forbes, chama a atenção uma das possíveis causas, de eles proliferaram nos comandos das empresas, como sendo uma fraca Governança Corporativa.
Tenho observado em alguns Conselhos uma certa distorção de relacionamento com os diretores executivos, por parte dos Conselheiros. Ou estes acabam por massacrar o CEO, tentando se proteger de possíveis problemas, ou acabam dando tapas nas suas costas, para não desafia-lo e não terem que tomar decisões difíceis.
Será que aí está a causa do trânsito fácil de alguns psicopatas pelo cargo máximo de algumas companhias? Será que os sistemas de avaliação de desempenho (para entender os comportamentos efetivos, com métricas bem delineadas) e os sistemas de avaliação de metas estão mal dimensionados para captar os desempenhos realmente construtivos dos principais executivos das empresas?
Talvez ainda tenhamos um longo caminho pela frente nessa área da Governança se quisermos ter empresas sustentáveis e praticantes efetivas do ESG. Um novo universo se descortina para os Conselheiros que realmente quiserem fazer a diferença e trabalhar pela transformação construtiva de suas organizações, levando-as à sua “perenização adaptativa” e, de fato, impactar a sociedade!
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